Nunes exonera secretário de mobilidade e trânsito, dando início às mudanças no 1° escalão para o próximo mandato em SP
07/11/2024
Decisão foi publicada no Diário Oficial nesta quinta (7). Coligação que reelegeu o prefeito era formada por 12 partidos. Celso Gonçalves Barbosa (à esquerda) e o prefeito Ricardo Nunes (à direita)
Reprodução/SMT; Fábio Tito/g1
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) exonerou, nesta quinta-feira (7), o secretário municipal de Mobilidade e Trânsito, Celso Gonçalves Barbosa. A decisão foi publicada no Diário Oficial de São Paulo.
"A substituição foi uma ação entre eu e o secretário, por desempenho, até porque ele não tá bem de saúde", explicou Nunes durante uma agenda durante a manhã.
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O comando da pasta será assumido pelo atual secretário-adjunto, Hugo Koga.
A medida dá início às modificações que o prefeito reeleito de São Paulo pretende fazer em seu secretariado antes de assumir o novo mandato à frente do Executivo paulistano, em janeiro de 2025.
O plano foi anunciado por Nunes durante uma visita à Basílica de Aparecida, no interior do estado, depois de ter sua reeleição ser confirmada.
Na ocasião, o prefeito afirmou ter criado um grupo de trabalhado, comandado pelo secretário de governo Edson Aparecido (MDB), para estudar mudanças nas principais pastas.
"Em dezembro, a gente vai começar a sentar, eu estou montando um grupo de estudo das nossas propostas, para análise do desempenho dos secretários, das ações que a gente vai desenvolver nos próximos quatro anos, onde precisa reforçar. A gente precisa ver a análise econômica do país, a perspectiva de arrecadação dos próximos quatro anos", afirmou.
Com 12 partido na coligação que o reelegeu prefeito, Nunes disse que não tinha grandes mudanças em mente para sua a equipe de secretários.
"O União Brasil, o Podemos, o Republicanos, o PL, eles já fazem parte do governo hoje. O que a gente tem é uma continuidade do que foi construído em 2020, evidentemente nomes podem surgir como opção, a gente vai analisar, mas a escolha final vai ser sempre minha, porque o povo vai cobrar de mim. Mas não deve haver muitas mudanças, não. Em governo que está indo bem não se mexe muito", afirmou.